FRANÇA, V. (1991). Validade da topografia "Moiré" no diagnóstico precoce da escoliose vertebral. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia EESC/FMRP/IQSC, BIOENGENHARIA/USP, São Carlos/SP, agosto de 1991.

Utilizando-se a Topografia Moiré (TM) foram avaliados 59 indivíduos de ambos os sexos (entre 8 e 45 anos de idade, 32 do sexo masculino), com uma média de idade de 19 anos (DP = 10,3). 81% (48/59) das TM apresentaram assimetria para a Região torácica e 94,9% (56/59) delas para a Região Toraco-lombar. 39% (23/59) dos indivíduos foram radiografados em posição antero-posterior havendo confirmação positiva de escoliose em 52,2% (12/23). Apesar de 43,5% (10/23) dos indivíduos serem radiológicamente normais, todos eles apresentaram assimetrias moiré. As médias moiré obtidas foram de 2,7º (mínimo = zero e máximo = 5,8º) com DP = 1,7 para a Região Torácica e 6,7º (mínimo = 3,9º e máximo = 10 º) com DP = 2,2 para a Região Toraco-lombar. 13% (3/23) apresentaram escolioses acima de 19º de Cobb. Estas pessoas tiveram ângulos moiré acima de 15º. Devido aos achados deste trabalho sugeriu-se que os indivíduos com ângulos moiré acima de 15º fossem considerados candidatos com suspeita de escoliose. Foi mostrada uma quantificação da "TM"utilizando-se uma modificação da técnica proposta por Ruggerone e Austin (1986). Apesar da obtenção de padrões moiré satisfatórios para a análise quantitativa proposta, não se pode afirmar a presença ou não de escoliose em 61% (36/59) dos indivíduos devido a falta de comparação radiológica. Algumas ressalvas quanto ao método foram apontadas na discussão.

FRANÇA, V. (1991). Validade da topografia "Moiré" no diagnóstico precoce da escoliose vertebral. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia EESC/FMRP/IQSC, BIOENGENHARIA/USP, São Carlos/SP, agosto de 1991.

By using Moiré Topography (M.T.) 59 subjects between 8 and 45 years of age were studied (32 of whom were male). The mean age was 19 years (SD = 10.3). 81% (48/59) out of all MT have showed asymmetry for the thoracic region and 94.9% (56/59) of them were no symmetrical for the thoraco-lumbar region. 39% (23/59) of the subjects have taken x-rays which confirmed some Cobb angle in 52.2% (12/23) of them. 43.5% (10/23) of the people tested were radiologically normal. Even though all of them have not presented moiré symmetry. The moiré angle mean for this group was 2.7º (min = zero and max = 5.8º; SD = 1.7) for the Thoracic region and 6.7º (min = 3.9º and max = 10º; SD = 2.2) for the Thoraco-lumbar region. It was also found scoliosis with Cobb angles over 19º in 13% (3/23) of the subjects. They have showed moiré angles over 15º. Due such findings it was suggested that people with moiré angles over 15º should be put under suspect of scoliosis. It was presented a methodology to perform the “Moiré Topography” qualification by using a modification of Ruggerone and Austin’s technique. Due no comparison between MT results and X-rays in 61% (36/59) of the subjects we did not prove whether they had scoliosis or not. A satisfactory method for using Moiré Topography has been developed and tested. Some concerns are included in the discussion.