Resumo:
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SILVA, M. M. A. Tamanho do véu e profundidade da nasofaringe em indivíduos com disfunção velofaríngea. 2009. 106 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia (EESC - FMRP - IQSC). Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009.
Os objetivos do presente estudo foram: 1) mensurar e descrever as medidas de
extensão e espessura do véu palatino e da profundidade da nasofaringe em
indivíduos com fissura transforame unilateral operada (FTU) que apresentavam
disfunção velofaríngea (DVF); 2) calcular e descrever a razão entre a profundidade
da nasofaringe e a extensão do véu palatino; 3) comparar as medidas encontradas
para os indivíduos deste estudo com as normas descritas por SUBTELNY (1957); 4)
comparar as medidas encontradas entre os sexos masculino e feminino; 5)
comparar as medidas encontradas para os indivíduos que receberam palatoplastia
com procedimento de Furlow (FW) com as medidas daqueles que receberam
procedimento de Von Langenbeck (VL); 6) correlacionar as medidas encontradas
com as idades dos indivíduos. A casuística foi constituída de 30 indivíduos com FTU
e DVF, sendo 15 meninas e 15 meninos, com média de idade de 6 anos e 11
meses. Desses 30, 10 tiveram o palato operado pela técnica de FW e 20 pela de VL,
entre as idades de 9 e 18 meses. Para definição da conduta para correção da DVF,
todos os indivíduos foram submetidos ao exame de videofluoroscopia. Uma imagem
em tomada lateral do MVF em repouso fisiológico foi selecionada e editada em um
DVD para análise e mensuração das estruturas velofaríngeas de interesse. Três
fonoaudiólogas experientes em videofluoroscopia realizaram as mensurações. Os
resultados indicaram média de 27,4 mm para as medidas de extensão do véu
palatino, de 9,7 mm para as de espessura do véu palatino, de 22,7 mm para as de
profundidade da nasofaringe e de 0,86 para a razão entre a profundidade da
nasofaringe e a extensão do véu palatino. Comparando os resultados do presente
estudo com os de Subtelny (1957) diferença significante foi encontrada para as
medidas da espessura do véu palatino, da profundidade da nasofaringe e da razão
entre a profundidade da nasofaringe e a extensão do véu palatino. Os resultados
também demonstraram diferença significante entre a média das medidas de
extensão do véu palatino nos sexos masculino e feminino. Não houve diferença
significante entre a média das medidas das estruturas avaliadas para os indivíduos
operados pela técnica de FW nem pelos operados pela VL. Não houve correlação
significante entre a variável idade e as medidas obtidas.
Palavras-chave: Cefalometria. Cinefluorografia. Fissura palatina. Nasofaringe. Palato
Mole
SILVA, M. M. A. Velar lenght and depth of the nasopharynx in individuals with
velopharyngeal dysfunction. 2009. 106 f. Master Thesis - Programa de Pós-
Graduação Interunidades em Bioengenharia (EESC - FMRP - IQSC). Universidade
de São Paulo, São Carlos, 2009.
The objectives of the present study were: 1) to measure and to describe length and
thickness of the velum and depth of nasopharynx for individuals with unilateral
operated cleft lip and palate (UCLP) with velopharyngeal dysfunction (VPD); 2) to
calculate and describe the depth of nasopharynx to velar length ratio (D/L); 3) to
compare measures found for the individuals in this study with the norms described by
Subtelny (1957) for normal individuals; 4) to compare the measures between males
and females; 5) to compare the measures between individuals who received
palatoplasty with the Furlow (FW) procedure to those who received the Von
Langenbeck (VL) procedure; 6) correlate measures between different ages. The
sample included 30 individuals with UCLP and VPD, 15 girls and 15 boys, with mean
age of 6y11m. Ten individuals had palatoplasty with FW procedure and 20 with VL,
between the ages of 9 and 18 months. For identifying best procedure for correcting
VPD all individuals were submitted to videofluoroscopy assessment. A lateral view of
the velopharyngeal mechanism during rest was selected and edited into a DVD, for
analysis and measurement of the velopharyngeal structures of interest. Three
speech-language pathologists experienced in videofluoroscopic assessment
obtained all measures studied. The results revealed a mean velar length of 27.4 mm;
mean velar thickness of 9.7 mm; mean depth of nasopharynx of 22.7 mm; D/L of
0.86. Comparing these results to Subtelny’s (1957) a significant difference was found
for measures of velar thickness, depth of nasopharynx velar length and D/L.
Significant difference was found between males and females only for velar length. No
significant differences were found between different techniques for palatoplasty.
There was no significant correlation between age and the measurements obtained.
Keywords: Cephalometry. Cineradiography. Cleft palate. Nasopharynx. Soft palate.
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