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Tema:

A reinvenção da aula expositiva

São Carlos, 25 e 26/08/2012

(sábado à tarde e domingo de manhã)
 

 

A AULA EXPOSITIVA REINVENTADA

A aula expositiva universitária tradicional, típica do século passado, era conteudista, ministrada por um professor autoritário, na forma de monólogo. Nessa aula, não havia apelo para motivar o aluno. Tudo isso era compatível com o estilo de vida, com os costumes sociais e o pouco acesso à informação, vigentes àquela época. Era, portanto, uma aula que cumpria o seu papel.

Na realidade de hoje, todavia, essa aula soa como obsoleta. Passar conteúdo em grande quantidade já não tem tanta importância, pois agora o acesso ao conhecimento é fácil. Postura autoritária está fora de moda, felizmente. E monólogo não faz mais sentido. Assim, esse tipo de aula deixou de ser útil, não contribui mais para o aprendizado do aluno. Às vezes, até atrapalha. Uma aula chata, desinteressante, não só para o aluno, mas também para o professor. Impossível gostar de dar essa aula. Pode ser cômodo, menos trabalhoso, mas sem nenhum prazer. 

Diante de mudanças tão expressivas porque passamos nas últimas décadas, não só tecnológicas mas também de usos e costumes, a aula expositiva também precisa ser repaginada, para não correr o risco de ser extinta. Precisamos de um novo papel para aula expositiva.

Em vez do conteudismo, "o menos é mais": a troca do quanto pelo como, o permanente desafio para o professor encontrar a forma de ensinar, as estratégias, para que o aluno goste e entenda a matéria. A motivação necessária para que o aluno queira estudar, com gosto, e, assim, aprender de fato. Em vez de autoritário, o professor que busca o relacionamento igualitário com seus alunos. Aula expositiva que tem espaço para a interação e participação dos alunos. Portanto, a reinvenção da aula expositiva caracteriza uma troca completa de DNA, que passa a ser o trinômio: menos é mais, igualitário e interação. Agora, com esse verdadeiro transplante, o objetivo primordial é que a aula seja atrativa e motivadora, para que o aluno goste e entenda.  

Para conseguirmos atingir esse objetivo, é essencial compreender quem é o aluno universitário de hoje. Pertencente à geração Y, não dá bola para a hierarquia, é multitarefa, individualista e prefere o que é prazeroso, entre outras características. Enquanto o professor é X (e até Baby Boomer), que valoriza a hierarquia, tem ranços de autoritarismo, não se incomoda em fazer por obrigação, e é monotarefa. Reconhecer essas diferenças marcantes ajuda o professor na busca de um melhor relacionamento com seus alunos.

Ao professor de hoje está implícita a condição de comunicador. Que comunique bem, que goste de gente. Nesse papel de comunicador, precisa representar o estar de bem com a vida e o entusiasmo. Um ambiente agradável em sala de aula é fator decisivo para que o aluno goste da aula, de ir à aula.

Nesses termos, a aula adquire uma dimensão extraordinária. Em vez do papel sem graça e até detestável de apenas bombardear conteúdos, o professor adquire uma função por demais interessante: vencer desafios e atuar como comunicador, motivando o aluno ao estudo.

Para os conservadores, dar essa aula ficou difícil, complicado, bem mais trabalhoso. Mas muito mais gratificante, prazeroso. E, acima de tudo, uma aula útil e desejada pelos alunos.

Promoção e Realização:

Departamento de Geotecnia da EESC-USP

Colaboração:

Centro Cultural da USP de São Carlos

Prefeitura do Campus USP de São Carlos

Sinpro SP - Sindicato dos Professores de São Paulo

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